domingo, 31 de março de 2013

Resenha #02: O mágico de Oz



O mágico de Oz
Avaliação: Macaco de ouro. (5 estrelas)

Sinopse
A casa de uma menina que vive no interior do Kansas é envolvida por um tornado, sendo transportada para a Terra de Oz. Dorothy se aventura pelo colorido e novo mundo que acaba de descobrir. Tentando voltar para casa conhece pelo caminho um espantalho,um leão e um homem de lata, os quatro se unem para encontrar o Mágico de Oz, que poderá realizar os seus mais íntimos desejos. A história do Mágico de Oz é bastante conhecida por todo o mundo.


Resenha:
O mágico de Oz, de L. Frank Baum é um clássico infanto-juvenil de fantasia magnífico. 
Dorothy é uma menininha que vivia no Kansas com sua tia Em e o seu tio Henry. No Kansar existem muitos ciclones e em um desses ciclones Dorothy e seu cãozinho Totó não conseguiram escapar e tiveram sua casa levada por ele até terras estranhas. Nesse lugar Dorothy descobriu que talvez o grande Mágico de Oz, o mais forte de todos naquele lugar poderia levá-la de voltar para o Kansas.
Em sua jornada Dorothy descobriu que não era a única que precisava, ela encontrou um Espantalho que queria um cérebro para poder pensar como os homens de carne, um Lenhador de Lata que queria um coração para poder amar como todas as pessoas e um Leão Covarde que queria coragem para ser o rei dos animais e poder lutar com qualquer um deles.
"— Deve ser incômodo ser feito de carne — disse o Espantalho, pensativo. — Porque a pessoa precisa dormir, comer e beber. Por outro lado, tem um cérebro, e poder pensar direito bem que vale todo o trabalho." Espantalho, página 49.
Passaram então todos eles, Dorothy, seu cão Totó, o Espantalho, o Lenhador de Lata e o Leão Covarde por grande aventuras até chegarem à Cidade das Esmeraldas, onde descobriram o segredo do grande Mágico de Oz e passaram por várias outras aventuras.
Para mim, O mágico de Oz é um livro magnificamente mágico, esse livro mostra que nem sempre precisamos realmente de tudo que queremos, que às vezes temos o que queremos mesmo achando que precisamos urgentemente e acabamos nos preocupando mais consigo mesmo do que quem realmente tem um problema real. Esse livro também me mostrou que nós podemos ser o que quisermos, basta querermos e ter uma criatividade extra pra isso.
Baum realmente fez uma estória  interessantíssima e realmente gostosa de se ler, quando você começa a ler o livro, não quer mais parar, nunca mais. Eu inclusive li em cinco horas, de madrugada, escondido, mas não parei de ler.
A edição pocket da Zahar, que é a que eu tenho, ter um designer lindo, capa dura e a primeira e a última folha são desenhos de tijolos amarelos, como os da estrela que leva até a Cidade das Esmeraldas, o livro contém cerca de 50 ilustrações é muito bonito de se olhar.
O livro é realmente muito BAUM, entenderam entenderam? Baum, bão, bom. L. Frank Baum. C: C: Beleza, não teve graça, continuemos com a resenha.
Bem, eu não acho que O mágico de Oz seja digno que algum defeito não, o livro é mágico e perfeito, e mesmo sendo uma estória infantil eu acho que até quem não é acostumado com o estilo leria de boa porque o livro é realmente magnífico.
O livro serviu de inspiração para vários filmes e peças teatrais e é considerado um clássico.
Poucos sabem, mas O mágico de Oz é o primeiro livro de uma série com catorze livros. 
E só para dar fim à resenha, uma parte de um artigo do Wikipédia que achei necessário:


Relações com o partido populista estadunidense
Em 1964, Henry M. Littlefield foi a primeira pessoa a declarar que "O Maravilhoso Feiticeiro de Oz" não era apenas um livro infantil, mas sim uma alegoria ao Movimento Populista ocorrido nos Estados Unidos da América no fim do século XIX. Littlefield publicou um artigo chamado "The Wizard of Oz: Parable on Populism." no diário estado-unidense chamado "American Quaterly." Desde então, a teoria da relação do livro com o Partido Populista (Populist Party) vem sendo ensinada nas escolas e faculdades estado-unidenses.
Além de Henry M. Littlefield, muitos outros especialistas em política e história estado-unidenses dizem que o livro é muito mais do que um conto infantil, afirmando que Lyman Frank Baum era um seguidor do Partido Populista, e que esse autor usou o livro para defender o principal ideal desse partido, que era introduzir a prata como moeda de circulação no país, quebrando a hegemonia do ouro - ouro este que era escasso e estava quase que completamente sob o domínio dos donos das indústrias, que, por sua vez, eram na maioria membros do Partido Republicano.
Existem inúmeras interpretações para o que Lyman Frank Baum demonstra com o livro, entre as interpretações mais comuns estão que Dorothy é do estado de Kansas, pois na época era um estado completamente rural onde o Partido Populista era forte, devido a presença de muitos fazendeiros. No livro, Dorothy usa sapatos prateados, que significam a prata pisando no ouro, já que toda a estrada era feita de tijolos dourados.
O Espantalho representa a figura comum de um fazendeiro estado-unidense, que é considerado "sem cérebro" pelas elites industriais mas mesmo assim consegue ajudar a solucionar problemas que surgiram durante a jornada do livro.
O Homem-Lata representa o trabalhador das indústrias do nordeste dos Estados Unidos da América, pessoas exploradas por ricos empresários, que já não tem mais sentimentos e não fazem nada na vida além de trabalhar para ganhar pouco.
O exército de macacos comandado pela Bruxa do Oeste representa os nativos e índios da América do Norte. Em vários trechos do livro podem ser encontradas falas dos macacos onde os mesmos dizem que antes da chegada do homem, eles viviam num reino de paz, sem ter que trabalhar nem servir a ninguém.
E finalmente, o Leão representa o maior nome do Partido Populista, William Jennings Bryan. Um homem muito bom em falar em público, convencendo e persuadindo pessoas sobre a suas idéias, mas que na hora das eleições nunca provou ser realmente forte como parecia. Bryan concorreu a presidência cinco vezes consecutivas e não venceu nenhuma delas.
A interpretação mais comum do fato de que o autor Frank Baum, que era adepto do Partido Populista, ter criticado William J. Bryan em seu livro, é que na última vez em que se candidatou para a presidência dos Estados Unidos da América, Bryan deixou o Partido Populista para se candidatar pelo Partido Democrata, o que contribuiu para o fim do Partido Populista estado-unidense.

Por: m. pierre

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