quarta-feira, 24 de abril de 2013

O fim dos livros de papel. Será?

Olá! Parem tudo o que estão fazendo, pois hoje é o grande dia em que o Sr. Vitor Daolio finalmente escreve alguma coisa de sua completa autoria e sai de vez das sombras para as páginas deste magnifico Blog!!!!
Bom, pra quem não sabe eu me chamo Vitor (não-vou-escrever-meu-nome-inteiro) Daolio, um dos escritores do Macaco Literário que finalmente resolveu escrever alguma coisa.
Para o meu post inaugural eu escolhi um tema bastante atual e um tanto quanto polêmico. Resolvi falar sobre o surgimento dos e-Readers e o futuro dos livros em papel.
Bem, tudo começou quando eu, pobre leitor sedento por livros, fui a uma livraria e vi um belíssimo e-Reader à venda. Já tinha pesquisado um pouco sobre os leitores digitais e como eu já estava querendo comprar um, não resisti e levei.
Cheguei em casa com o meu novo gadget e logo comecei a fuçar (como uma criança que acaba de receber um presente de aniversário ou de natal), mas logo que eu comecei a usa-lo me bateu uma tristeza e uma pergunta pairou no ar: "E agora senhor Vitor, o que será dos nossos amados livros impressos em papeis? Já era? Como você pôde se render a essas tecnologias ultra legais e modernas?". Admito que fiquei bastante triste por pensar que agora todas aquelas sensações, como abrir e cheirar o livro novo, ver o seu peso, admirar a capa, e durante a leitura ver o quanto falta pra encerrar a história comparando quantas paginas estão do lado direito e quantas estão do lado esquerdo do livro.
Mas, apesar disso, eu queria um e-Reader pois eles me dão a possibilidade de ler no escuro, de me mostrar o significado de palavras ao toca-las (recurso muito útil quando se lê em outra língua) e por não ter que entupir as minhas prateleiras com livros considerados - por mim - menos importantes mas que mesmo assim eu gostaria de ler.
Foi ai que eu olhei a minha prateleira: Uma prateleira reflete o que a pessoa é. A partir dela as outras pessoas têm uma visão do que você gosta ou não e para as pessoas mais sensíveis é possível identificar até o modo de pensar e a visão política do dono dos livros.
Depois de divagar sobre a minha prateleira me veio um estalo: talvez os e-Readers não substituam os livros, pelo contrário! Olhem os aparelhos MP3, eles não acabaram com a venda de CDs. Uma pessoa por gostar tanto de tal artista vai e compra o CD dele. Elas são mídias que se complementam. No caso dos livros, uma pessoa que vai viajar não precisa mais carregar peso extra na sua mochila por causa deles, basta leva-los no e-Reader!
E eu também não vou parar de ler livros impressos. É claro que quando lançar o próximo livro de As Crônicas de Gelo e Fogo eu vou comprar o livro físico, bem como eu fiz com o livro Morte Súbita, da nossa amada J. K. Rowling. E se aparecer algum outro livro que me chame muito a atenção, também vou procurar te-los em papel na minha prateleira.
É claro que essa visão é minha, ou seja, subjetiva criada na era pré e-Readers onde papel digital era só sonho. Não posso deixar de reparar que o meu irmão de 8 anos dá mais atenção ao meu e-Reader do que aos livros expostos na minha prateleira, talvez isso acontece por ele ser uma criança e o e-Reader um aparelho diferente que acaba chamando a atenção. Ou porque os hábitos dos leitores realmente vão se adaptar a nova mídia (e o livro físico acabará as traças).
Bom, a unica coisa que eu tenho certeza é que só me resta esperar para ver a resposta, o tempo há de mostrar e quem viver verá!

Deixo uma tirinha muito interessante que eu encontrei nas internetês da vida e que ajuda a ilustrar o texto (tradução abaixo da imagem).
 Estamos cansados de ler através de telas. / Elas machucam a vista e necessitam de óculos especiais. / 
Nós sempre a quebramos quando andamos nas calçadas automáticas. / É tempo de reinventar nossos sistemas de leitura! / Vamos começar tornando-os mais interativos. / Seus pesos devem ser conforme o tanto de informação contida. / Usaremos um tipo (de tela) sem brilho, envolto a uma camada de extrato de madeira. / Os novos serviços de leitura deverão ter uma função secundária: decorar a casa / e claro, eles tornarão dificil uma viajem com mochilas voadoras.

(Para lembrar: não sou formado em tradução, peço perdão por eventuais erros.)

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